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lyrics

Abaixar os olhos quando encontro alguém
Evitar os machos que me constrangem
E cruzar a rua para não sentir
O volume dessa fala a me possuir

Reparar no espelho toda correção
Necessária para eu ser mulher padrão
E achar-me feia por não atingir
As metas que me cobram para eu servir

Carregar um feto que não é pra ser
E abortar a chance de poder viver
Aquilo que preciso mais neste momento
Porque tenho medo do seu julgamento

Toda e qualquer mulher, desde menina
Sofre a violência dessa rotina
Toda e qualquer mulher, desde menina
Sofre a violência dessa rotina

Ganhar menos que um homem pra exercer
A mesma função e me submeter
A toda forma de assédio e desprezo
Nomeada burra e fútil no emprego

Suportar a culpa pelo crime alheio
Quando eu sou forçada a me abrir ao meio
E quedar-me quieta para não ouvir
Essa montanha de sermões a me destruir

Toda e qualquer mulher, desde menina
Sofre a violência dessa rotina
Toda e qualquer mulher, desde menina
Sofre a violência dessa rotina
Toda e qualquer mulher, desde menina
Sofre a violência dessa rotina
Toda e qualquer mulher, desde menina
Sofre a violência dessa rotina

credits

from Discografia Caipir​ó​polis Volume 1, released July 12, 2020
Alline Lola: guitarra & voz
Camila Godoi: contramacho & voz
Natália Benite: bateria & voz
Produção artística e mixagem: Marianne Crestani
Engenharia de som, mixagem e masterização: Helena Duarte
Gravação: Estúdio Mestre Felino (Mogi das Cruzes - SP)

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Bus Ride Notes São Paulo, Brazil

Mais um site de música brasileira underground. Mais zine do que site. Colaborativo pra não ficar chato e redundante.
*Todos os textos são, sim, escritos no busão.

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